
II - FAZER COM TOD@S - por uma Arqueologia socialmente comprometida

História e importância da intervenção pública da comunidade educativa local e nacional na defesa e salvaguarda do património do Vale do Côa nos anos de 1994, 1995 e 1996.
José Ribeiro
Ex. Movimento para a Salvaguarda das Gravuras Rupestres do Vale do Côa
Quando em fins de 1994, surgiu a notícia da descoberta das gravuras rupestres do Côa e a importância patrimonial que as mesmas representavam para o país e para o mundo, a comunidade educativa local não poderia ficar indiferente, até porque a continuação da construção da barragem do Côa ameaçava a destruição directa das rochas gravadas no sítio da Canada do Inferno e a futura albufeira iria afundar literalmente mais de oitenta por cento da área onde se previa poder existir muitas mais.
Habituados desde há alguns anos atrás, em consonância com os Projectos Educativos da Escola Secundária de Vila Nova de Foz Côa, a estudar e a defender "causas" culturais e sociais em geral, os alunos depressa perceberam o valor do "seu" património, demonstrado pelas declarações de alguns arqueólogos que na época se deslocaram ao Côa.
Numa tomada de posição oficial, o Conselho Directivo da escola, com o apoio dos alunos, professores e funcionários, tomou a iniciativa de colocar em prática as orientações pedagógico-didácticas e as disposições legais que à época existiam, transformando o "saber" no "saber-fazer", conforme determinava a pedagogia de então.
Dessa tomada de posição oficial, comunicada ao senhor Presidente da República e aos responsáveis pelo Ministério da Educação, nasceu a vontade férrea de salvaguardar o imenso património de Côa que, para além da sua própria importância cultural e científica, poderia contribuir para o desenvolvimento económico e social do concelho e da região.
José Manuel da Costa Ribeiro foi professor efectivo do ensino secundário, licenciado em História pela Faculdade de Letras do Porto. Foi presidente do Conselho Directivo da Escola Secundária de Vila Nova de Foz Côa entre 1985 e 1997. Tem uma pós-graduação em Administração Pública e Gestão Escolar. Foi administrador não executivo da Fundação Côa Parque, membro fundador do Movimento (internacional) para a salvaguarda das gravuras rupestres do vale do Côa e membro da bolsa de formadores de professores do ensino básico e secundário. Actualmente é coordenador da revista CôaVisão.
1 4:30 h
Arqueología comunitaria en Sierra Nevada (España): la supervivencia de un territorio
José Maria Martín Civantos
e
Lara Delgado Anés
MEMOLA: Mediterranean Moutains Landscapes
Se presentará el trabajo realizado en el marco del proyecto europeo MEMOLA (FP7) y REACH (H2020) en relación a la arqueología comunitaria desarrollada en diferentes núcleos rurales situados en la cara sur y norte de Sierra Nevada. El trabajo con el público, concretamente con las comunidades locales, se ha dispuesto desde dos planteamientos distintos. El primero, y principal, será a partir de la recuperación de un sistema de riego histórico. El segundo, una vez desarrollado el anterior, en torno a un yacimiento arqueológico. A partir de estos planteamientos hemos ido generado un amplio repertorio de diferentes actividades y recursos de comunicación y participación.
José María Martín Civantos es Profesor Contratado Doctor Indefinido, en el Departamento de Historia Medieval y CCTTHH de la Universidad de Granada. Ha desarrollado su intensa carrera académica principalmente en España e Italia, teniendo la oportunidad de beneficiarse de entornos de investigación interdisciplinarios y fructíferos, y estableciendo fuertes vínculos con la comunidad científica. Esta relación duradera, resultó en el desarrollo de una fuerte red de colaboración conformada por expertos en una variedad de campos tales como Historia y Arqueología, Ciencias Ambientales, Agronomía, Botánica, Hidrología, Hidrogeología, Geografía, Historia de la Construcción, Planificación Espacial, Topografía y Fotogrametría, Sistemas de Computación e Idiomas e Informática Gráfica, la cual,. facilitó la colaboración y el intercambio de información, nutriendo sus intereses de investigación y ampliando los enfoques teóricos y metodológicos en el estudio del análisis histórico de paisajes, las técnicas de construcción medievales en relación con la organización espacial, y la aplicación de nuevas tecnologías a la Arqueología.
Lara Delgado Anés es Arqueóloga Comunitaria. Doctora en Historia por la Universidad de Granada (2017); Máster en Antropología Física y Forense (2012); Máster en Conocimiento y Tutela del Patrimonio Histórico (2011) y Licenciada en Historia por la Universidad de Málaga (2010). Ha realizado estancias de estudio en la Università di Roma III (Italia) y en la Universidad Autónoma de Madrid (España). Se ha formado también en el uso de programas de diseño y maquetación. Especializada en gestión, musealización, comunicación y arqueología participativa. Experiencia en organizar y ejecutar actividades de difusión, educativas y de participación social en el patrimonio, así como en la elaboración de recursos educativos y productos audiovisuales. Tiene experiencia en proyectos europeos. Fue coordinadora de difusión del proyecto europeo FP7 MEMOLA project (2014-2017). Ha trabajado también como coordinadora de gabinete de prensa y gestora de redes sociales. Ha participado en numerosas excavaciones a nivel nacional e internacional. Ha publicado sobre patrimonio, arqueología comunitaria, arqueología virtual, museología y humanidades digitales. Miembro del Grupo de Investigación “Red de estudios sobre sostenibilidad, Patrimonio, Participación, Paisaje y Territorio” (HUM-952, Junta de Andalucía).
1 4:50 h
Por entre pedras e cacos: à descoberta da Arqueologia em Avis
Ana Ribeiro
Centro de Arqueologia de Avis
Inaugurado em 2011, o Centro de Arqueologia de Avis (CAA) vem dar resposta às exigências decorrentes da actividade arqueológica desenvolvida no concelho desde 2003.
Os trabalhos realizados têm posto a descoberto uma parte do património arqueológico do concelho, que, para além da componente científica, desempenha um papel significativo ao nível da história e identidade locais. A preservação e valorização destes testemunhos depende do envolvimento da comunidade e dos laços que detêm com o seu património.
Pela importância desta relação afectiva, o CAA privilegia o contacto directo com as realidades arqueológicas e com os diferentes trabalhos que lhe estão associados. Esta premissa, subjacente à própria concepção do espaço, instalado numa dependência do Mosteiro de São Bento de Avis, concretiza-se através da organização de iniciativas diversificadas, como por exemplo, a edição de publicações de carácter genérico e/ou turístico, como o caso do boletim de arqueologia ou de folhetos informativos, a organização de discursos expositivos, a definição de roteiros ou a realização de visitas, organizadas ou ocasionais.
Este trabalho de valorização e divulgação desenvolvido pelo CAA é complementado pela vertente pedagógica, através da qual se procura aproximar o público mais jovem à Arqueologia, criando novas formas de olhar e sentir este legado patrimonial, e que se materializa num programa alargado de actividades direccionadas, sobretudo, para o público escolar e na criação de uma rede de colaboradores e voluntários.
O CAA assume-se, assim, como um espaço que promove um diálogo permanente entre a Arqueologia e a comunidade, numa dinâmica gratificante que aproxima as pessoas ao seu património.
Partilhar parte dessa experiência, assim como os desafios que se colocam nesta relação com a comunidade, constituem a base da apresentação do CAA no âmbito destas Jornadas.
Ana Cristina Ribeiro é Arqueóloga, licenciada em História, variante de Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1995-1999). Responsável pela coordenação e direcção de diversos trabalhos arqueológicos desde 1999, integrou o Gabinete Técnico Local de Borba (2000-2002) e de Avis (2002-2004). A partir de 2005 coordena a actividade arqueológica desenvolvida pelo Município de Avis. É responsável, desde 2011, pelo Centro de Arqueologia de Avis, onde desenvolve um conjunto de acções ao nível de investigação, gestão, prevenção, divulgação e valorização do património arqueológico. Do trabalho desenvolvido destacam-se os projectos de investigação “Carta Arqueológica de Avis” (2005/2014), “Intervenção Arqueológica no sítio da Ladeira, Ervedal” (2006/2010) e “Território e espaços de morte na pré-história recente. Contributo para o estudo do povoamento megalítico no concelho de Avis” (2014/2018) e, ao nível da gestão e salvaguarda, salienta-se o “Plano de gestão e valorização de sítios e monumentos arqueológicos. Património Megalítico” (2016/em curso) e a “Intervenção arqueológica no Mosteiro de São Bento de Avis” (2012/em curso).
1 5:10 h
Costa dos Castros: 3 anos traballando no patrimonio desde, para e coa comunidade
Patrícia Muñoz Raña
Proxecto Costa dos Castros
A Asociación Costa dos Castros de Oia (Pontevedra) leva 3 anos de traballo no patrimonio desde, para e coa comunidade, organizando, promovendo e facilitando actividades culturais onde a propia veciñanza se convirte ás veces en protagonista e ás veces en cómplice indispensable. Non entendemos o noso traballo doutro xeito, pois é a xente a que dá significado e activa o patrimonio local, tanto para ser entendido, valorado e gozado por nós mesmas (a veciñanza) como polas persoas que veñen de visita á nosa localidade.
Patricia Muñoz Raña es licenciada en Xornalismo pola Universidade de Santiago de Compostela (USC) e Máster en Dirección e Planificación do Turismo Interior e de Saúde pola Universidade de Vigo. Traballa como freelance en proxectos de turismo cultural, comunicación turística e cultural e interpretación do patrimonio. Coordinadora da Asociación Costa dos Castros desde 2017.
Asociación Costa dos Castros (Oia, 2016) es una Asociación posta en marcha polas comunidades de montes de catro parroquias do concello de Oia (Santa María de Oia, Pedornes, Viladesuso e Mougás) co obxectivo de coordinar esforzos e potenciar o coñecemento, difusión e goce sustentable do patrimonio local. A asociación desenvolve actividades divulgativas, culturais e turísticas en estreita colaboración coa veciñanza.
1 5:30 h
Paisaje, paisanaje y futuro. MASAV, arrancamos (?)
Juan Pablo López
Terra Levis. Proyecto de Arqueología en Comunidade en la Sierra de Ávila
En el año 2017 se creaba en San Juan del Olmo (Ávila) la AC Abulaga y vinculada a esta, el proyecto “Terra Levis Arqueología en Comunidad”. Nacían con un objetivo claro, la supervivencia del paisaje cultural de la Sierra de Ávila . La evolución del proyecto fundamentado en la participación ha propiciado un proceso de contagio y extensión a otras zonas próximas como son el Valle Amblés y las sierras que lo circundan. Nos encontramos ante un paisaje que ha vivido una transformación tranquila desde tiempos inmemoriales. Donde la cultura tradicional, las piedras y el medio natural son testimonio y memoria de la gente que allí ha habitado. El potencial de este territorio como recurso cultural pero además productivo, hace necesaria una estrategia integradora que aglutine los esfuerzos hechos en el territorio durante muchos años. El MASAV (Museo Abierto de las Sierras de Ávila y el Valle Amblés) a través de la memoria del paisaje pretende articular la riqueza patrimonial del territorio, potenciando los recursos arqueológicos y culturales a partir del paisanaje.
Juan Pablo López García se formó como historiador en la Universidad de Salamanca especializándose en Arqueología de la Edad del Hierro a través de sus investigaciones sobre La Mesa de Miranda y otros oppida provincia, obteniendo la máxima calificación durante la defensa de su trabajo de grado. Igualmente ha realizado máster en Arqueología de la Arquitectura en la Universidad Politécnica de Madrid. Tiene en su haber tres libros publicados así como numerosos artículos científicos en revistas especializadas y otros de divulgación arqueológica. Como arqueólogo ha participado en excavaciones en los Alpes franceses, el Rosellón y una gran cantidad de yacimientos de la Península Ibérica. En su tarea como divulgador del patrimonio cabe destacar la colaboración con televisiones de ámbito nacional, regional, local, radio y prensa escrita. Igualmente ha trabajado con localidades de la provincia de Ávila desarrollando visitas guiadas en distintos yacimientos como La Coba, La Mesa de Miranda o Los Castillejos. Durante su estancia en Roma, además de colaborar con la Escuela Española de Historia y Arqueología realizó labores de guía arqueológico en el Foro y el Palatino. En la actualidad dirige el proyecto “Terra Levis Arqueología en Comunidad”. Un proyecto de arqueología abierta, participativa hecha por las gentes del territorio de la Sierra de Ávila.
1 5:50 h
PICMOR - Projecto de Investigação do Castelo de Monforte de Ribacôa
José Paulo
Francisco,
Tiago Gil e
Tiago Ramos
RIBACVDANA,
Associação de Fronteira para o Desenvolvimento Comunitário
O lugar simbólico da nossa investigação é o castelo de Monforte de Ribacôa, estrutura militar de fundação leonesa que passou para a coroa portuguesa com o Tratado de Alcanices, em 1297. O parco conhecimento existente acerca deste lugar e das suas várias ocupações, aliado ao desconhecimento de grande parte da população que habita no seu entorno, levou-nos a esboçar um projecto de longa duração que contempla o estudo integral dos vestígios arqueológicos através de metodologias participativas, integrando a comunidade em todo o processo de investigação, valorização e dinamização do sítio arqueológico. Adoptando uma perspectiva multivocal e multidisciplinar, pretendemos tornar o lugar de Monte Forte (como é reconhecido pela população local) num referente não só simbólico, mas também social e económico, pólo dinamizador de vivências, gerador de vínculos sociais e plataforma de participação cidadã.
Dessa forma, e através da estreita colaboração com o projecto MEDCÔA - que tem como objectivo o estudo do povoamento e das estratégias de exploração do território a que corresponde o Médio Côa entre os séculos X e XIII, por forma a compreender os processos de transformação política e social desta região de fronteira - o PICMOR pretende explorar novas formas de participação do público na construção, apropriação e gestão do património arqueológico, relevando o papel fundamental das comunidades na Arqueologia e nos Estudos de Património, por forma a contribuir para a construção de uma Arqueologia Participativa nas suas várias dimensões (social, política e económica) e âmbitos (institucional, académico e cívico).
José Paulo Francisco é Arqueólogo. Membro do Grup d'Arqueologia Pública i Patrimoni (GAPP). Doutorando em Gestió de la Cultura i del Patrimonio/ Doctorat Societat i Cultura Facultat de Geografia i Història (UB).
Tiago Gil é Arqueólogo, licenciado em História, variante de Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e mestrando em Arqueologia e Território na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Tiago Ramos é Arqueólogo, licenciado em arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mestre em arqueologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, encontrando-se desde 2015 a frequentar o Doutoramento em História Medieval na Universidade de Salamanca. É o Investigador Principal do Projecto de Investigação Plurianual de Arqueologia Da Periferia à Fronteira – O povoamento medieval no Médio Côa (Século X a XIII) autorizado pela Direcção Geral do Património Cultural para o quadriénio 2017-2021. Desde Setembro de 2017 é bolseiro de doutoramento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
1 6:10 h
Proyecto Arqueología de la Guerra Civil y socialización del patrimonio en el monte San Pedro (Araba-Bizkaia, País Vasco)
Josu Santamarina Otaola
Proyecto Arqueología da la Guerra Civil y socialización del Patrimonio em el monte San Pedro
El monte San Pedro es un espacio que sirve de síntesis arqueológica del desarrollo histórico de la Guerra Civil en el País Vasco (1936-1937). En apenas un año de conflicto bélico, este lugar, en el oeste del territorio, vivió dos importantes batallas y varios cambios de bando o facción. Después de los combates, San Pedro se convirtió en un icono local de la victoria final de Franco en el frente vasco, creando así un pequeño paisaje conmemorativo para ex-combatientes y caídos. Sin embargo, en la comunidad local ha perdurado también una memoria antifascista de la resistencia contra la Dictadura. Desde 2016 se lleva desarrollando un proyecto arqueológico que tiene como base la colaboración y la transferencia entre Universidad Pública, Administraciones y sociedad civil. La práctica de una Arqueología Social y la socialización de conocimiento multivocal en tiempo real son las bases para la creación de un espacio de re-significación colectiva.
Josu Santamarina Otaola es investigador predoctoral en la Universidad del País Vasco (UPV-EHU). Su tesis, titulada "Arqueología del paisaje de la Guerra Civil en el País Vasco (1936-1948): Materialidades, memorias y patrimonios en conflicto", tiene dos objetivos. Por un lado, elaborar un relato histórico de la Guerra Civil en territorio vasco a través de las fuentes arqueológicas; y, por otro lado, analizar y promover de forma crítica diversos procesos de patrimonialización y socialización científica de los paisajes culturales de la Guerra Civil y la Dictadura de Franco. Desde 2016 es director del proyecto "Arqueología de la Guerra Civil y socialización del patrimonio en el monte San Pedro (Araba-Bizkaia, País Vasco)" en colaboración con asociaciones y concejos locales.
1 6:30 h
Congreso SOPA: cohesionando patrimonios, territorios y comunidades
Juanjo Pulido
e
Sabah Walid
UNDERGROUND Arqueología Patrimonio & Gente
El SOPA (Congreso Internacional de Socialización del Patrimonio en el Medio Rural) pretende poner en común herramientas que cambien las formas de relacionarnos con nuestra cultura: emancipar el conocimiento mediante la expansión de saberes y la co-creación de contenidos y metodologías. Conocer las distintas formas de ver al patrimonio cultural, posibilitando a los agentes locales el desarrollo de iniciativas culturales y económicas innovadoras y sostenibles en cada territorio de forma horizontal y bidireccional. Plantear estas cuestiones facilita la participación interesada, ya que la gente puede trabajar desde lo que quiera aprender y enseñar, de forma que todo el trabajo a realizar sea mediante la aportación colectiva. La necesidad de acercarse a comunidades donde el acceso a la redistribución del conocimiento es complicado a gran escala, pero sí más factible a pequeña escala, permite generar nuevas dinámicas de gestión del patrimonio, colectivas, participativas y, principalmente, integrantes.
Sabah Walid y Juanjo Pulido son responsables de la colectiva UNDERGROUND Arqueología Patrimonio & Gente con la que, sin abandonar el ámbito científico de la Arqueología, se especializan en el diseño de procesos relacionados con la gestión comunitaria del Patrimonio. Desde 2013 son responsables del SOPA: Congreso Internacional de Socialización del Patrimonio en el Medio Rural, y desde 2014 de LA DESCOMMUNAL: Revista Iberoamericana de Patrimonio y Comunidad. En los últimos años han participado en encuentros y jornadas relacionadas con el Patrimonio, con la participación comunitaria y con el medio rural, tanto en España como en otros países, como Portugal, Colombia, Azerbaiyán, Chile, Argentina o México. También desarrollan talleres participativos, acciones comunitarias y han publicado varios artículos sobre su ámbito de trabajo.
1 6:50 h
debate
tod@s
ALGUNS TÓPICOS PARA O DEBATE: